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Pacto avalia condições de vida de crianças e adolescentes no semiárido



Nove anos após ser assinado por 11 estados, o pacto “Um mundo para a criança e o adolescente do Semiárido” exibe índices reduzidos sobre os principais problemas enfrentados na primeira infância, como nutrição, registro civil e mortalidade. Garantia de direitos para os jovens, sobretudo quanto à educação, e uma melhor comunicação entre órgãos públicos, são algumas das metas que ainda precisam ser alcançadas. Estas questões estão sendo discutidas, desde ontem, na reunião anual do Comitê Nacional do Pacto, em Fortaleza.

Representantes de dez estados (oito do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo) vão expôr resultados e estratégias na área. Segundo Antonella Scolamiero, representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), articulador do pacto, já é possível identificar avanços significativos. No Ceará, entre 2006 e 2011, um deles foi quanto ao registro de nascimento de crianças até um ano de idade. “Eram 76,6% das crianças, hoje são 96%. É exatamente a certidão que faz com que a criança tenha a oportunidade de usufruir do sistema público. É importante ressaltar também que a extrema pobreza foi reduzida”, diz.

Um dos números alarmantes a ser tratado pelo pacto é o de 40% dos adolescentes de 15 a 17 anos fora da escola. Realidade em todos os estados do semiárido, a evasão escolar é justificada pela recorrência do trabalho infantil e por escolas sem qualidade. “Há uma melhora em termos de alcance, mas falta qualificação”, afirma a coordenadora do Unicef no Ceará, Ana Márcia Diógenes. Para ela, os estados precisam se reconhecer como parte do Semiárido para que possam efetivar ações. (Sara Oliveira)

Fonte: http://www.opovo.com.br/app/opovo/cotidiano/2013/08/06/noticiasjornalcotidiano,3105755/pacto-avalia-condicoes-de-vida-de-criancas-e-adolescentes-no-semiarido.shtml

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