Looking For Anything Specific?

 




Mãe de menina aliciada por meio do Facebook faz duras criticas a Policia Civil e ao Conselho Tutelar



Na manhã desta segunda-feira (09), a dona de casa Márcia de Lima, do bairro do Mutirão, procurou a redação do FAROL cheia de alegria e contentamento. Ela agradeceu a ajuda do site na busca pela filha de 14 anos desaparecida desde 28 de maio. Na quinta-feira passada (05), o FAROL veiculou uma matéria na qual a mãe da menina divulgava uma foto da filha, fazia um apelo para que a criança voltasse para casa e alertava que o grande responsável pelo sumiço da menor seria o mau uso do Facebook.

A garota vinha conversando com uma pessoa, via rede social, que a convenceu a fugir de casa em troca de presentes como roupas e calçados caros. Ela  foi localizada na cidade de Trindade, próximo ao município de Araripina, à 238 km de Serra Talhada. No relato, a mãe conta que um radialista daquela região acessou o FAROL, reconheceu a foto da adolescente e telefonou para o número deixado pela mãe no nosso portal de notícias. Apesar dos dias de angústia e agonia, a história teve um final feliz.

“O locutor de uma rádio da cidade acessou o FAROL, viu a foto dela e imediatamente ligou para o telefone que divulguei no site. Ele me disse que sabia onde minha filha estava, me deu nome da cidade e o endereço. Fui atrás do Conselho Tutelar para ir buscá-la comigo, mas alegaram que estavam sem veículo. Então fui para a rodoviária, peguei um ônibus e fui eu mesma buscar minha menina sozinha”, conta a mãe, um tanto revoltada com o descaso que a Polícia Civil e Conselho Tutelar trataram o desaparecimento da filha.

CRÍTICAS À POLÍCIA CIVIL E CONSELHO TUTELAR

No relato ao FAROL, a dona de casa disse que se sentiu negligenciada, pois não encontrou o devido apoio da Polícia Civil e do Conselho Tutelar na questão. “Fui à Delegacia de Serra Talhada e lá me mandaram resolver no Conselho Tutelar. Assim o fiz: chegando lá, me mandaram de volta para a Delegacia. Foi quando disseram (a polícia) que isso era coisa de adolescente e que a minha filha havia fugido com um namoradinho e que diante disso o Conselho Tutelar é que seria o órgão responsável pelo caso. Então eu mesma fui, sozinha, atrás da minha filha.”

Márcia de Lima conta que, ao chegar no endereço passado pelo locutor, no município de Trindade, a garota não era a única menina de menor que estava na residência. “Haviam mais umas três mocinhas, mais ou menos da idade dela. Todas de cabelo passado na chapinha, unhas feitas, bem vestidas… As outras meninas, quando a gente se aproximava, se encolhiam todas assustadas. Minha filha disse que só saiu de casa porque prometeram lhe dar presentes, roupas boas e calçados caros. Iludiram minha menina e ela acreditou.”

Dona Márcia de Lima se questiona se a filha foi vítima da ação articulada de uma rede de exploração de menores de idade na região, que vem atuando especialmente via Facebook, atraindo menores com promessas fantasiosas. “Quando cheguei na casa (em Trindade), minha filha estava mais magra. Perguntei se haviam judiado dela, me respondeu que não. Havia também uma senhora com essas meninas. Ela tinha tatuagens nos braços com as palavras ‘Vida Louca’ e  ‘sangue bom’”, relembra a mãe da menor.

AGRADECIMENTO AO FAROL


A dona de casa Márcia de Lima terminou seu relato agradecendo ao FAROL pela ajuda na busca pela filha: “Agradeço muito ao Farol de Notícias pela ajuda, pois quando busquei o Conselho Tutelar e a Delegacia eles não me deram solução. Aí uma vizinha sugeriu que eu procurasse vocês. O locutor que me ligou dando o endereço de onde a minha filha estava disse que viu no site de vocês a foto dela e reconheceu minha filha. Foi graças ao FAROL que reencontrei minha única menina. Que Deus abençoe vocês do FAROL!”.

Fonte: http://www.faroldenoticias.com.br/site/mae-de-st-encontra-filha-desaparecida-lamenta-falta-de-apoio-e-agradece-ao-farol/

Postar um comentário

1 Comentários

Unknown disse…
Entendo a aflição da mãe, a indignação por não ser ajudada legalmente e amparada em lei no caso a menor,porém fica um alerta para mães e pais quanto a permissão de seus filhos acessarem a rede sociais,deixando claro em particular que o a referida rede social não tem como função monitorar conversas de usuários isso cabe aos pais.