Ana Clemente (40), acusa o Conselho Tutelar de Lajeado, de proibi-la de ver o filho, de 11 anos. Ela também afirma ter sido vítima de agressão verbal, por parte de duas conselheiras. O fato se passou na manhã da quarta-feira passada, quando a criança passou mal e precisou ser internada no Hospital Bruno Born (HBB). Conforme a moradora do bairro São Cristóvão, ao chegar no HBB, teria sido ofendida pelas conselheiras.
"Elas disseram que eu não era uma boa mãe e que meu filho estava na UTI. As duas disseram que eu sou uma mãe relapsa e que não cuido direito do meu filho. Mais tarde, descobri que ele teve uma convulsão e estava internado em quarto comum e nunca deu entrada na UTI. Elas mentiram para mim", afirma Ana.
Ela também comenta que foi proibida de ver a criança. "Elas não me deixaram nem se quer visitar meu filho no hospital. Até hoje estou proibida de vê-lo pelo Conselho Tutelar, mesmo tendo a guarda da criança."
Ana contesta as acusações de maus tratos. " Sou diarista e trabalho em várias casa de família. Pela manhã, o menino fica com a avó. Pela tarde, vai à escola. Preciso trabalhar para garantir o sustento da minha família, senão quem vai mantê-los? O Conselho Tutelar?", questiona. Ana Clemente entregou o caso aos cuidados de um advogado.
Por outro lado, Rejane Junqueira, coordenadora do Conselho Tutelar de Lajeado, informa que existe uma série de situações envolvendo o caso, que está nas mãos do Juizado da Infância e Juventude. Por se tratar de um processo envolvendo uma criança e tramita em segredo de justiça, a conselheira preferiu não fornecer maiores detalhes sobre o assunto. Porém, Rejane Junqueira negou que o conselho tenha imposto qualquer tipo de impedimento à mãe de ver o filho. LF
Fonte: http://www.independente.com.br/player.php?cod=50321
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