O presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Ayres Britto, lançou, nesta terça-feira (9/10), o
Portalzinho CNJ, uma página na internet com informações sobre o Judiciário e os direitos da infância e juventude, voltada para o público infantil. “O Portalzinho traz, com uma linguagem acessível à criança, informações sobre o CNJ, a Justiça, direitos da infância e deveres do Estado, da família e da sociedade”, destacou o ministro na cerimônia realizada em Brasília em comemoração ao dia das crianças. Na ocasião, o ministro também lançou a Cartilha do Adolescente Privado de Liberdade, que traz orientações aos jovens que cumprem medida socioeducativa em unidades de internação sobre seus direitos.
“Precisamos dar a crianças e adolescentes a chance de acesso a todas as oportunidades de experimentar o estágio infantil de vida. Não podemos sequestrar das crianças essa fase da vida”, salientou Ayres Britto. Além do lançamento do portal e da publicação, durante a solenidade foram assinados termos de compromisso com a Unicef, a Childhood Brasil e entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, voltados ao bem-estar da criança e do adolescente.
O Portalzinho foi desenvolvido pelos técnicos do Centro de Formação e Aperfeiçoamento dos Servidores do Poder Judiciário do CNJ (CEAJUD) e é dirigido às “crianças digitais”, conforme explica Daniela Macedo de Sousa, uma das responsáveis pela criação do ambiente virtual. Segundo ela, a plataforma foi concebida para crianças na faixa etária da primeira infância, ainda no início do processo de alfabetização.
A ideia é aproximar as crianças das noções jurídicas e melhorar o relacionamento da Justiça com a sociedade. O Portalzinho é lúdico, com páginas coloridas e linguagem atraente. Na página inicial, a criança encontra um rol de
links divertidos, instigantes e básicos, como: Fale com a Gente, Passatempo, Direitos da Criança, Você Sabia, Biblioteca, Historinha e ABC da Justiça. A intenção é que, além das crianças, professores e pais utilizem a ferramenta e compartilhem informações, brincadeiras, curiosidades com os pequenos, de forma a ampliar o desenvolvimento cognitivo dos alunos e dos filhos.
A atualização do portal infantil será permanente e feita em conjunto com o público-alvo e as escolas. A próxima etapa será viabilizar a formatação de jogos digitais educativos, que estimulem a definição de cidadania e a compreensão de direito coletivo e individual. O Portalzinho é um projeto inspirado em versões semelhantes já produzidas por outros órgãos federais, como a Câmara dos Deputados, a Controladoria Geral da União e o Ministério Público Federal, por exemplo.
Visita – A cerimônia de lançamento do Portalzinho e da assinatura dos acordos contou com a participação especial de 24 alunos do 5º ano da Escola Classe 305 Sul, de Brasília/DF. Antes da solenidade, as crianças fizeram uma visita às instalações do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF). Elas puderam conhecer o gabinete do presidente, o plenário do STF, o Salão Branco, assim como a sede da TV Justiça, ponto alto da visita, onde os estudantes puderam se ver nos monitores utilizados na gravação dos programas.
Durante a solenidade, os alunos também entregaram às autoridades exemplares da Cartilha do Adolescente Privado de Liberdade lançada pelo CNJ. “Achei muito interessante saber sobre a importância que as crianças têm e os nossos direitos, principalmente o direito ao lazer e à educação”, manifestou a aluna Ana Clara, de 10 anos, que acompanhou a cerimônia.
Fausto Barbosa e Mariana BragaAgência CNJ de Notícia
Fonte: http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/21537-portalzinho-traz-informacoes-da-justica-dirigidas-ao-publico-infantil
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