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Conselheiro tutelar teria favorecido família em adoção







 
Um integrante do Conselho Tutelar de Barra do Piraí, no sul fluminense, foi afastado do cargo após suspeitas de irregularidade no processo de adoção de um bebê de dois meses. Arnaldo Feijó teria intermediado a entrega da criança a uma família sem abrir um procedimento formal para a adoção. No procedimento, ele teria ainda contado com a ajuda de um vereador do município, Pedrinho de Souza Alves (PRB), que nega envolvimento no crime. 

O caso está sendo investigado pelo Ministério Público em Barra do Piraí. De acordo com o Conselho Tutelar do município, a mãe da criança teria procurado o conselheiro no dia 5 de dezembro e manifestado interesse em entregá-la à adoção. A justificativa seria uma briga com o pai da criança. O conselheiro informou que já havia uma família interessada e a encaminhou imediatamente ao gabinete do vereador, onde a mãe assinou uma declaração validando a entrega à uma família de Santa Rita de Jacutinga (MG). 

A mãe ainda afirmou ter recebido R$ 30 do vereador, após a entrega. Em depoimento, ela afirmou que o dinheiro seria para uma cinta. Sete dias após a adoção irregular da criança, a mãe se arrependeu e procurou a criança para reaver a guarda, sem sucesso. Ela denunciou o caso ao Ministério Público e ao Conselho Tutelar. Em procedimento administrativo, o Conselho afastou Arnaldo Feijó do cargo e encaminhou as investigações ao MP.
 
Fonte: http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-3--1033-20130124

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1 Comentários

antonio pevas disse…
O Conselheiro deve saber que ele não age sozinho. As atribuições do artigo 136 do ECA se referem ao conselho e nao ao conselheiro. Se ela agiu só, entao suas ações nao tem validade.