Dona do imóvel onde órgão funciona retirou o medidor de energia elétrica e pede junto à Justiça a desocupação do local. Ela alega falta de pagamento do aluguel pela Prefeitura
De acordo com a presidente do Conselho, Patrícia Ferreira, o medidor de energia foi retirado no dia 27 de fevereiro deste ano e, desde então, o órgão funciona com menos de 50% da capacidade. “Não conseguimos fazer serviços básicos, como montar processos, já que necessitamos de aparelhos eletrônicos pra isso. Não temos nem padrão nem luz. Já cheguei a enviar um relatório para o Ministério Público de várias páginas feito a mão porque era caso grave de assédio e estupro”, conta.
Funcionários disseram à nossa equipe de reportagem que é comum utilizarem equipamentos da própria residência para o trabalho ou o salário para pagar impressões e cópias em comércios próximos, como lan houses.
A falta dos serviços elétricos dificultou também a comunicação e controle entre os conselheiros, que antes era feito digitalmente, por meio de acesso ao banco de dados.
A verificação das denúncias feitas pelo Disque Denúncia, programa do governo federal, também deixou de ser feita.
Impasse
A proprietária do imóvel, Marilei Vieira, alegou falta de pagamento do aluguel pela prefeitura. “Já contabilizamos mais de seis meses em atraso quando pedi o corte de energia. Tentei resolver, mas como não via solução entrei com uma ação para pedir junto à justiça o despejo do conselho”, afirmou.
Procurada pela reportagem, a Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), responsável pelos conselhos tutelares afirmou, por meio de nota, que os aluguéis em atrasos serão negociados. O órgão acrescentou que também possui junto à Celg, na justiça o pedido para o restabelecimento da energia elétrica.
Fonte: http://www.portalohoje.com.br/homologacao_20052013/cidades/conselho-tutelar-esta-sem-luz-e-pode-ser-despejado/
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