Adolescente de 13 anos é exposta por técnica de enfermagem após ser vítima de estupro de vulnerável. O caso trouxe à tona debates sobre ética profissional e proteção de menores no Brasil.
A Polícia Civil do Acre investiga o crime envolvendo a exposição ilimitada da gravidez de uma adolescente de 13 anos, vítima de estupro de vulnerável. A violação de vulnerabilidade é uma infração grave no Brasil, com penas para os/as infratores/as.
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) define que qualquer criança com até 14 anos é vítima de estupro de vulnerável ao se relacionar sexualmente. A exposição da menina nas redes sociais ocorreu após ela procurar atendimento médico em Cruzeiro do Sul. A técnica de enfermagem responsável pelo ato é influenciadora digital, tendo o vídeo alcançado mais de 85 mil compartilhamentos.
Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) mostram que cerca de 70% dos casos de estupro no Brasil são crianças e adolescentes. Estas situações muitas vezes permanecem ocultas, tanto pela vergonha e medo das vítimas quanto pela conivência das autoridades.
Diante deste cenário, é preciso adotar medidas para garantir a proteção e o bem-estar das vítimas. Todos/as profissionais de saúde e educação precisam receber treinamento adequado para identificar e relatar casos de abuso, garantindo o sigilo e a proteção das vítimas.
Além disso, é vital que as instituições, como o Hospital da Mulher e da Criança, estabeleçam protocolos rígidos para impedir qualquer tipo de exposição de pacientes, especialmente em casos tão sensíveis.
Como consequência desse crime, é possível que haja um aumento na conscientização sobre a importância do sigilo profissional e da ética no tratamento de crianças e adolescentes. Além disso, esperamos que o sistema de saúde e as autoridades se mobilizem para oferecer mais proteção a essas vítimas, prevenindo ocorrências futuras semelhantes.
*Com informações do Site https://oglobo.globo.com/
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